Disfonia Espasmódica

Compreende-se por disfonia espasmódica (DE), um tipo distúrbio vocal caracterizado por emissão da voz tensa-estrangulada. De forma mais técnica, a (DE) é uma alteração na laringe no nível de pregas vocais, na qual é possíveis notar alterações nos movimentos de fechamento (adução) e abertura (abdução), consequência de contrações involuntárias na musculatura da laringe.

Essa disfunção gera alteração na sonoridade da voz, comprometendo então, a comunicação do indivíduo; uma vez que no movimento de adução, as pregas vocais encontram-se bem fechadas, causando, portanto, espasmos e fazendo com o que o paciente faça muito esforço para falar, resultando numa voz que sai aos solavancos.

Já no movimento de abertura, devido a uma falha nos músculos abdutores, as pregas vocais se aproximam de forma exageradamente frouxa, acabando por interromper a vocalização pelo escape de ar e resultando enfim, em voz soprosa, geralmente em afonia. Esses casos acometem principalmente mulheres de meia idade.

A disfonia espasmódica já é há bastante tempo alvo de várias pesquisas, gerando muitas discussões e “”teorias”” diversas a respeito de sua causa. Alguns autores defendem a ideia de que sua origem está em causas neurogênicas, com raiz do tranco cerebral, enquanto outros afirmam que a DE é de origem psicogênica, ou seja, acreditam que a laringe funciona como um filtro de suas emoções, portanto, o paciente exterioriza na voz, seu mal estar e/ou emoções. Já outros, apresentam uma terceira “”teoria”” de que a DE é um sintoma complexo, de múltiplas etiologias neurogênicas e psicogênicas, ocorrendo então, de forma abrupta em casos de traumas psicológicos envolvendo perdas, problemas que mesmo com o passar dos anos, o indivíduo não consegue falar a respeito.

Atuação da Fonoaudiologia em casos de Disfonia Espasmódica

Muitos são os meios utilizados na busca da cura da DE, incluindo geralmente uso excessivo de remédios, outras vezes, recorrendo-se ao processo cirurgico, etc. O meio mais utilizado tem sido a aplicação de toxina botulínica (botox), mas em qualquer uma das situações a avaliação e decisão de cada caso devem ser feitas pelo profissional otorrinolaringologista que trabalhará em conjunto com o fonoaudiólogo.

Constatado realmente a disfonia, a fonoaudiologia auxiliará basicamente com exercícios que visam trabalhar a voz, algumas vezes utilizando um vibrador para melhorar a área de tensão da laringe.

O tratamento pode levar cerca de 3 meses ou mais, dependendo da reação de cada paciente.

Para mais informações, consulte um profissional. Entre em contato com nossa central de atendimento 24 horas e agende o melhor dia e horário de sua sessão.

Compartilhe

Disfonia Espasmódica

Compreende-se por disfonia espasmódica (DE), um tipo distúrbio vocal caracterizado por emissão da voz tensa-estrangulada. De forma mais técnica, a (DE) é uma alteração na laringe no nível de pregas vocais, na qual é possíveis notar alterações nos movimentos de fechamento (adução) e abertura (abdução), consequência de contrações involuntárias na musculatura da laringe.

Essa disfunção gera alteração na sonoridade da voz, comprometendo então, a comunicação do indivíduo; uma vez que no movimento de adução, as pregas vocais encontram-se bem fechadas, causando, portanto, espasmos e fazendo com o que o paciente faça muito esforço para falar, resultando numa voz que sai aos solavancos.

Já no movimento de abertura, devido a uma falha nos músculos abdutores, as pregas vocais se aproximam de forma exageradamente frouxa, acabando por interromper a vocalização pelo escape de ar e resultando enfim, em voz soprosa, geralmente em afonia. Esses casos acometem principalmente mulheres de meia idade.

A disfonia espasmódica já é há bastante tempo alvo de várias pesquisas, gerando muitas discussões e “”teorias”” diversas a respeito de sua causa. Alguns autores defendem a ideia de que sua origem está em causas neurogênicas, com raiz do tranco cerebral, enquanto outros afirmam que a DE é de origem psicogênica, ou seja, acreditam que a laringe funciona como um filtro de suas emoções, portanto, o paciente exterioriza na voz, seu mal estar e/ou emoções. Já outros, apresentam uma terceira “”teoria”” de que a DE é um sintoma complexo, de múltiplas etiologias neurogênicas e psicogênicas, ocorrendo então, de forma abrupta em casos de traumas psicológicos envolvendo perdas, problemas que mesmo com o passar dos anos, o indivíduo não consegue falar a respeito.

Atuação da Fonoaudiologia em casos de Disfonia Espasmódica

Muitos são os meios utilizados na busca da cura da DE, incluindo geralmente uso excessivo de remédios, outras vezes, recorrendo-se ao processo cirurgico, etc. O meio mais utilizado tem sido a aplicação de toxina botulínica (botox), mas em qualquer uma das situações a avaliação e decisão de cada caso devem ser feitas pelo profissional otorrinolaringologista que trabalhará em conjunto com o fonoaudiólogo.

Constatado realmente a disfonia, a fonoaudiologia auxiliará basicamente com exercícios que visam trabalhar a voz, algumas vezes utilizando um vibrador para melhorar a área de tensão da laringe.

O tratamento pode levar cerca de 3 meses ou mais, dependendo da reação de cada paciente.

Para mais informações, consulte um profissional. Entre em contato com nossa central de atendimento 24 horas e agende o melhor dia e horário de sua sessão.

Compartilhe