A palavra suicídio foi usada pela primeira vez em 1737 por Desfontaines. O seu significado foi classificado como uma morte intencional auto infligida, ou seja, quando o indivíduo deseja escapar de um problema de sofrimento intenso e decide fazer isso tirando a sua própria vida.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) ocorrem cerca de um milhão de mortes por suicídio a cada ano no mundo, o que significa que a cada 30 segundos um indivíduo se mata. No Brasil, o Ministério da Saúde considera o suicídio como um problema de saúde pública, pois um brasileiro morre deste mal a cada 45 minutos. Outro dado alarmante é que esse ato acomete principalmente os jovens e adultos de 15 a 35 anos, sendo as mulheres as mais afetadas.
Os motivos para uma pessoa cometer o suicídio são diversos, sendo os mais comuns as patologias mentais, como depressão, esquizofrenia, autismo, alcoolismo e drogadição. Problemas físicos também instigam o suicídio, tais como câncer, AIDS, Mal de Parkinson e epilepsia. E por último, os fatores sociais, como perda ou ausência de apoio social e desilusão. Uma pessoa que já tentou anteriormente o suicídio tem maior risco de cometê-lo novamente.
Devido á esses fatores, uma estudante da Universidade de Chicago, Elisabeth Kubler Ross, desenvolveu um estudo sobre o comportamento de pacientes terminais e crônicos, conseguindo identificar cinco estágios no período de seus tratamentos, são eles:
1ª Estágio: Isolamento/Negação
“Isso não pode estar acontecendo”, “Não pode ser verdade” “Isso está errado, não é comigo”
2ª Estágio: Raiva
“Por que eu?” “Porque aconteceu comigo?” “Isso não é justo”
3ª Estágio: Barganha
“Vou cuidar das minhas coisas, depois resolvo isso” “Irei viver até meus filhos crescerem” “Continuarei assim”
4ª Estágio: Depressão
“Não quero mais isso”, “Por que me preocupar com qualquer coisa?” “Quero ficar sozinho (a)”
5ª Estágio: Aceitação
“Eu tenho um problema”, “Tudo vai ficar bem”, “Estou melhor”
“O individuo quando sofre algum acidente e perde um membro ou o movimento de um deles, ele automaticamente entra em um quadro depressivo, há casos específicos em que o paciente pensa em cometer o suicídio. Um dos métodos de tratamento que são indicados para esses casos é a fisioterapia junto com a psicologia. Todo fisioterapeuta têm um ano de estudos psíquicos, pois o profissional precisa motivar aquele paciente, de modo que ele recupere os seus movimentos, visando a sua qualidade de vida”, diz o Dr Rodrigo Peres, fundador da Central da Saúde.
Quando o paciente atinge o 5ª estágio isso significa que ele precisa de ajuda. Por isso, para ter conscientização sobre esse assunto que continua sendo invisível perante a sociedade, celebra-se no dia 10 de Setembro o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio, com a campanha Setembro Amarelo.
O Instituto CVV (Centro de Valorização da Vida) é uma das ONGs mais antigas do Brasil, que tem como objetivo preservar a vida, prevenindo o suicídio. A organização conta com contribuições de voluntários que se colocam à disposição para uma conversa (por telefone, chat, e-mail, correspondência ou pessoalmente) que visa auxiliar esse indivíduo em seus problemas emocionais.
A equipe da Central da Saúde se solidariza e apoia a campanha do Setembro Amarelo juntamente com o Instituto Centro de Valorização da Vida, com o objetivo de divulgar a importância do assunto e auxiliar as pessoas que precisam de ajuda em um momento difícil.