A voz é um dos instrumentos mais importantes para o trabalho do professor. Diante dos inúmeros desafios presentes na rotina do docente, as alterações vocais podem ser frequentes, como rouquidão, falta de ar, dor na região da garganta e até a perda vocal.

Além disso, ruído excessivo, temperatura, umidade e poeira são características do ambiente que também podem contribuir para o desenvolvimento dos distúrbios da voz. No artigo de hoje, trouxemos quais os sinais de alteração da voz e quais os cuidados vocais os professores devem tomar para uma rotina de cuidado. Confira!

Sinais de distúrbios de voz

A docência é uma das profissões com maior incidência de Distúrbios de Voz Relacionada ao Trabalho (DVRT), de acordo com um estudo epidemiológico realizado no Brasil. A presença desse distúrbio pode se manifestar através dos seguintes sinais:

• Enfraquecimento ou perda da voz;
• Quebra na voz;
• Rouquidão;
• Diminuição do volume da voz;
• Voz mais grave que no início da profissão;
• Respiração curta enquanto fala;
• Dor e sensação de queimação na garganta;
• Necessidade de limpar a garganta, de pigarrear;
• Tosse seca.

Dicas que podem ajudar a voz dos professores

A presença do distúrbio de voz pode trazer vários problemas para o professor que vão além do âmbito profissional, podendo impactar também na autoestima e na qualidade de vida. Existem algumas orientações para um melhor cuidado da voz, evitando que o quadro piore:

• Beba água natural em pequenos goles durante todo o período que estiver dando aula;
• Evite fumar ou ficar perto de fumantes;
• Tome cuidado para não gritar e não forçar muito a voz;
• Disponha de outros recursos didáticos para poupar a voz;
• Utilize os intervalos entre as aulas para repousar a voz, evitando cometer abusos vocais. 

Para complementar a prevenção e o tratamento, o recomendado é procurar por um fonoaudiólogo, o profissional que utiliza técnicas vocais para melhorar a qualidade vocal através de exercícios de relaxamento, respiração, aquecimento vocal, entre outros.
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