Fisioterapia não funciona? Por que algumas pessoas ainda questionam a efetividade do tratamento?

A fisioterapia está cada vez mais moderna, com o desenvolvimento de novos procedimentos e tecnologias que auxiliam na recuperação dos pacientes. Inclusive, já existem ao todo 15 especialidades regulamentadas pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), o que permite dizer que os profissionais possuem especialização e aprofundamento de acordo com as suas áreas de atuação.

Mesmo assim é comum observar certa descrença por parte de alguns pacientes quanto ao tratamento da fisioterapia, seja pela falta de conhecimento da população em geral em relação à prática ou até mesmo por uma dificuldade do profissional de fisioterapia de passar confiança ao paciente, explicando com funciona o processo de fisioterapia e qual a sua importância para o tratamento.

Essa descrença ainda pode ser intensificada por um certo imediatismo da parte do paciente, sendo que o processo de fisioterapia exige tempo e dedicação, tanto do paciente quanto do profissional. Além disso, a expectativa de recuperação deve ser alinhada com o fisioterapeuta logo no início do tratamento, de acordo com as particularidades de cada diagnóstico.

Ainda é importante frisar que a interrupção da fisioterapia sem o aval do médico ou terapeuta pode causar piora nas lesões, aumentando as dores e agravando o quadro com o passar do tempo.

Motivos que levam a esse entendimento errado

Imediatismo

Como já citado, o imediatismo por resultados é um dos motivos que levam alguns pacientes a abandonarem o tratamento e pensarem, erroneamente, que a fisioterapia não funciona. 

É importante entender que o tratamento proposto pelo fisioterapeuta deve ser concluído para que seja feita uma avaliação realista da evolução do paciente. Por isso, conhecer mais cada procedimento e executar de forma correta os exercícios são etapas fundamentais para ter uma melhor reabilitação. 

Já na primeira avaliação, é importante uma conversa franca com o fisioterapeuta, onde ele explique o diagnóstico, sequelas e prognóstico de forma a alinhar as expectativas de recuperação do paciente aos tipos e frequência de tratamento mais adequados. E é importante manter essa comunicação ao longo de todas as etapas do processo.  

Falta de interesse do paciente

Outra situação preocupante, muitas vezes, é a falta de interesse por parte do paciente. A atenção com o tratamento é indispensável, portanto, não se pode deixar de lado as recomendações para o dia a dia que evitam o aprofundamento das lesões. 

Também não adianta abandonar as sessões de fisioterapia porque a dor sumiu ou por achar que está recuperado. Somente o profissional é capaz de avaliar a alta do paciente, pois não bastam as dores terem sumido, é preciso recuperar a força, a função e amplitude dos movimentos, entre outros aspectos.

Aqui cabe também ao profissional explicar melhor o processo de recuperação, reforçando a sua importância ao longo de cada consulta, afim de evitar desistências no meio do caminho. 

Insatisfação com as técnicas

É comum surgirem queixas, principalmente em relação aos aparelhos utilizados. Alguns pacientes acham que a neuroestimulação elétrica transcutânea (TENS), conhecido popularmente como “choquinho”, por exemplo, é uma maneira de “enrolar” com o tratamento.

Porém isso é uma inverdade, pois os “choquinhos” da eletroterapia são uma parte importante do atendimento, especialmente para a diminuição das dores. Outros procedimentos em que são utilizados equipamentos, como o FES (para fortalecimento muscular), laser, ultrassom e outros, também são fundamentais. 

O fato de o paciente estar somente recebendo estímulos, com maior ou menor intensidade, não significa que o tratamento esteja devagar ou errado. Pelo contrário, a combinação de exercícios com as ferramentas adequadas permite atingir os melhores resultados.

Mais uma vez cabe ao profissional de fisioterapia explicar da melhor maneira possível qual a função dos aparelhos utilizados, qual a importância deles para o tratamento e quais são os benefícios esperados, de forma a aumentar a confiança do paciente. 

Recupere a confiança na fisioterapia

Nesse artigo apresentamos alguns dos motivos, equivocados, que levam as pessoas a acharem que a fisioterapia não funciona. Esse já é um incentivo para você voltar ou começar agora o seu tratamento.

E uma forma especial para ter um tratamento individual e com uma melhor recuperação é por meio do atendimento domiciliar. Ao receber um profissional de fisioterapia na sua casa, você garante um atendimento totalmente focado na sua recuperação sem precisar dividir a sessão com outros pacientes, como acontece na maioria das clínicas.

Além disso, o atendimento domiciliar ajuda quem apresenta alguma dificuldade de locomoção, ou que, por algum motivo, entende que é melhor receber esse tratamento em casa. Sem contar que os mesmos equipamentos encontrados nas clínicas são levados até você, disponibilizando uma verdadeira Clínica em Casa. Agende agora mesmo a sua sessão com a Central da Saúde, uma das maiores referências no Brasil quando o assunto é fisioterapia domiciliar.

Compartilhe