Alzheimer: medicamentos e fisioterapia amenizam os sintomas.

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A Doença de Alzheimer, Mal de Alzheimer ou apenas Alzheimer, como é mais conhecido, é um tipo de demência que provoca uma deterioração global, gradativa, progressiva e irreversível de funções cognitivas que incluem a memória, a atenção, a concentração, a linguagem, o pensamento, entre outras. É uma das formas mais comuns de demência, que atinge cerca de 50% a 70% de todos os casos e, com isso, altera o comportamento, a personalidade e as relações sociais dos afetados.

Vários são os inconvenientes que uma pessoa acometida pelo Mal de Alzheimer, enfrenta. São dificuldades físicas, emocionais e intelectuais que proporcionam desconfortos, não apenas ao paciente, como também aos seus familiares.

Mediante o avanço da doença, o paciente começa a enfrentar deficiências que o tornam dependente e o impedem de levar uma vida regular. No entanto, com carinho, atenção e paciência de quem acompanha essas pessoas, sejam familiares ou cuidadores, é possível amenizar os sintomas. Ter Alzheimer não significa o fim da vida, mas quando recebem tratamento e apoio, os pacientes têm a possibilidade de chegar aos seus últimos dias, de forma mais feliz.

O termo “últimos dias” se deve ao fato de que, essa enfermidade atinge pessoas acima dos 65 anos de idade. Além da idade avançada, outros fatores aumentam os riscos como as disposições genéticas, deficiência cognitiva leve, doenças cardiovasculares, pressão alta, diabetes, obesidade e tabagismo. O traumatismo craniano causado por pancadas na cabeça em decorrência de acidentes, também pode ocasionar Alzheimer e de outros tipos de demências.

Sintomas do Alzheimer – Os sintomas iniciais são a perda de memória recente, dificuldades em realizar tarefas corriqueiras e de resolver problemas. Conforme a progressão da enfermidade, surgem mudanças repentinas no humor – com episódios de irritabilidade e agressividade –, apatias, depressão e ansiedade; distúrbios do sono; alucinações; problemas de comunicação; confusões mentais entre lugares e pessoas; dificuldades visuais e auditivas.

No estágio mais avançado, os problemas referentes à falta de memória aumentam, com incapacidade de reconhecer lugares, pertences e pessoas, além das alterações comportamentais que se tornam ainda mais proeminentes. Surgem também, dificuldades de locomoção, comunicação e alimentação.

É muito comum ainda, em decorrência da perda de controle dos esfíncteres, o surgimento de incontinências urinária e fecal. Assim, o paciente passa a ficar totalmente dependente de cuidadores.

Existe cura ou tratamento?

Com familiares idosos, é fundamental que parentes e pessoas próximas estejam atentas ao surgimento de alguns dos sintomas. Mediante consulta médica, haverá ampla avaliação, principalmente com a realização de exames neurológicos, testes cognitivos, histórico familiar e imagiologia cerebral.

Alzheimer: medicamentos e fisioterapia amenizam os sintomas.

A ciência ainda não descobriu cura para o Alzheimer e também não há tratamentos que inibam o desenvolvimento da doença uma vez que há, gradativamente, um envelhecimento e morte das células cerebrais. O que existem, na atualidade, são medicamentos que atenuam os sintomas.

A expectativa de vida pode atingir em torno de oito anos após o surgimento dos sintomas. Mas, para que os pacientes tenham qualidade de vida, além dos remédios, existem terapias e atividades que ajudam a amenizar as disfunções motoras, psicológicas e intelectuais.

Essas atividades podem estar ligadas a estímulos ao intelecto, com jogos de quebra-cabeça e de memória, além de leituras diárias de jornais e livros; estímulos ao corpo com exercícios adequados como hidroterapia e caminhadas leves, sempre com orientação e acompanhamento; além de estímulos psicológicos com o convívio social entre familiares, amigos e grupos sociais, como de associações e igrejas.

Tratamento com fisioterapia – Entre as terapias indicadas, está a fisioterapia neurofuncional. Esta modalidade faz com que o paciente não perca os movimentos do corpo, por conta de rigidez articular e muscular decorrentes do tempo excessivo em que a pessoa passa sentada ou deitada, o que também pode afetar o sistema respiratório.

Alzheimer: medicamentos e fisioterapia amenizam os sintomas.

Por ser uma doença degenerativa, haverá tratamentos rotineiros, sem que haja necessidade de deslocamento semanal até clínicas de fisioterapia. A realização do atendimento em domicílio torna-se mais proveitoso por se dar em um ambiente conhecido pelo paciente.

Mesmo em casa, o profissional de fisioterapia aplicará técnicas de alongamento das articulações, fortalecimento muscular global e exercícios respiratórios para que o paciente tenha o mínimo de independência em atividades cotidianas, como caminhar, tomar banho, se alimentar e se vestir. Para ajudar no tratamento, alguns aparelhos podem otimizar os exercícios, como uma bicicleta, bastão, bola, pesinhos e aparelhos para a execução de exercícios respiratórios.

Alzheimer: medicamentos e fisioterapia amenizam os sintomas.

Desta forma, por meio da associação dos tratamentos farmacológicos e fisioterapêuticos, é possível prolongar a saúde física e mental do paciente com Alzheimer, mantendo sua boa coordenação motora, equilíbrio mental e estabilidade corporal, culminando no prolongamento de sua qualidade de vida.

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