Fisioterapia em casa, acelera o tratamento da bronquiolite.

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Esta é uma época do ano em que algumas enfermidades são mais comuns devido ao tempo instável, que ocorre muito no outono, ou ao tempo muito frio do inverno. Ainda que essas doenças contagiosas ou virais ocorram com frequência neste período, dependendo da gravidade, a pessoa afetada é tratada de diversas maneiras, se restabelecendo brevemente.

Este é o caso da bronquiolite, uma inflamação dos bronquíolos, que pode ser infecciosa. É uma doença viral infantil, que acomete bebês recém-nascidos e crianças até dois anos de idade, causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR), facilmente transmitido entre as pessoas, principalmente em ambientes fechados, por meio de tosse, espirro ou fala, pelo contato com secreções dos olhos, nariz e boca.

Só neste início de inverno, a Central da Saúde já atendeu dois casos de bebês recém-nascidos, os quais, acometidos da bronquiolite, receberam nosso atendimento em domicílio, e já obtiveram boa recuperação do sistema respiratório.

Os bebês contraem a bronquiolite; já os adultos ou crianças maiores, podem contrair a bronquite e/ou pneumonia, doenças pulmonares semelhantes que também atingem o aparelho respiratório, impedindo o bom funcionamento do sistema de ventilação do corpo.

Fatores de risco

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Alguns fatores que aumentam o risco de contaminação da bronquiolite em bebês:

  • Bebês menores de 12 meses ou prematuros contraem com maior facilidade pelo fato do aparelho respiratório, ou do sistema imunológico, não estarem totalmente desenvolvidos.
  • Más condições dos pulmões ou do coração.
  • Falta de amamentação.
  • Exposição excessiva à fumaça de cigarro.
  • Frequente contato com várias crianças em escolas ou creches.
  • Frequente contato com pessoas em ambientes fechados.

Sintomas

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A maior dificuldade em diagnosticar a bronquiolite é a identificação dos sintomas, uma vez que são muito parecidos com os da gripe e do resfriado. Porém, há alguns que podem se diferenciar:

  • Cansaço extremo;
  • Falta de ar;
  • Chiado no peito;
  • Respiração muito rápida;
  • Febre frequente, porém baixa;
  • Tosse;
  • Coriza.

Em casos mais graves, a atenção deve ser também para a cianose, pele azulada pela falta de oxigênio, vômitos e retrações intercostais, que é quando os músculos das costas afundam ou são puxados, conforme o bebê tenta respirar.

Tratamentos

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Com a identificação dos sintomas, a recomendação é procurar um médico pediatra o mais rápido possível, para a indicação do melhor tratamento, através de medicamentos específicos. Em alguns casos, de acordo com a gravidade, o bebê chega a ficar internado, mas, na maioria, é feito em casa e, em geral, a criança tem recuperação entre 7 e 10 dias.

As orientações básicas, além dos medicamentos devidamente prescrito pelo médico, consistem em realizar inalações com soro fisiológico e manter uma boa hidratação e a alimentação do bebê, com água e leite materno.

Fisioterapia como essencial tratamento da bronquiolite

Vários tratamentos essenciais para a cura da bronquiolite, são feitos por meio da fisioterapia, uma especialidade da área da saúde que ajuda remover as secreções dos brônquios e bronquíolos, liberando os pulmões para uma melhor respiração. Estes tratamentos devem ser acompanhados pelo fisioterapeuta especialista em fisioterapia respiratória durante todo o processo, acelerando o processo de recuperação.

Algumas técnicas e massagens são realizadas para aliviar os desconfortos respiratórios da bronquiolite, melhorando a oxigenação e proporcionando maior expansão pulmonar. A higiene brônquica também deve ser feita, através de técnica que promove expiração lenta e prolongada, estimulando a tosse para expelir as secreções por via oral.

Algumas técnicas fisioterapêuticas: posicionamento, drenagem postural, aceleração do fluxo expiratório, vibrocompressão e aspiração das vias aéreas.

A Central da Saúde, enquanto especialista em atendimento domiciliar, realiza os procedimentos fisioterapêuticos necessários, inclusive levando um aparelho chamado aspirador traqueal o qual é usado na aspiração, quando as manobras não são suficientes para expelir a secreção, ajudando a abreviar a cura, com atendimentos realizados com total segurança e conforto da criança, e sob supervisão e confiança dos pais, dentro do ambiente familiar.

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